quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Trabalho Infantil: uma triste realidade.



O Trabalho infantil no Brasil é ainda um problema social, infelizmente todos os dias crianças deixam de ir à escola e vão para a rua trabalhar para complementar a renda familiar.

A Constituição Brasileira é clara: menores de 16 anos são proibidos de trabalhar, exceto como aprendizes e somente a partir dos 14. Infelizmente, essa não é a realidade no Brasil. Ainda hoje é comum vermos crianças sendo exploradas nas lavouras de canas, carvoarias, quebrando pedras e tantos outros.

Crianças que trabalham tem um desenvolvimento acelerado no que se refere a maturidade e responsabilidade. Contudo, essas precoces vivências tornam-se prejudiciais, pois comprometem seu desenvolvimento cognitivo antecipando assim, importantes processos do seu desenvolvimento.

Muitas famílias de baixa renda incentivam seus filhos a trabalhar desde cedo, pois acreditam que se a criança que trabalha está livre de vícios e da marginalidade. Mito!

Estudos atestam que devido ao cansaço e a falta de tempo para estudar, muitas crianças abandonam a escola inúmeras vezes, amargam sucessivas reprovações e até mesmo o abandono aos estudos. Isto além de comprometer seu desenvolvimento intelectual, reforça as tristes estatísticas do grande número de pessoas com baixo grau de escolaridade, reduzindo assim, as chances de ter uma boa qualificação profissional.

Recentemente a OIT, Ministério do Trabalho e Emprego e outros seguimentos realizaram a Conferência do Trabalho Decente. O trabalho infantil além de ser ilegal é perigoso.

Segundo o coordenador do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil da OIT, Renato Mendes, a campanha de 2011 quer chamar a atenção para os riscos à saúde e à integridade moral que as crianças correm nesTe tipo de trabalho.

“A menina que trabalha como doméstica realiza um trabalho perigoso. Ela corre risco até de violência sexual e de deixar a escola. Crianças que estão na esquina, crianças que trabalham na agricultura familiar com agrotóxico. Criança que trabalha na produção de alimentos para mesa do brasileiro está exposta a riscos na sua saúde”, explicou.

Apesar dos grandes esforços no combate ao trabalho infantil, é preciso que haja uma maior fiscalização e ações para manter essas crianças na escola. A fiscalização sozinha não é suficiente, pois a grande maioria dessas crianças trabalham em situação informal.

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a sociedade muda."
Paulo Freire.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Violência contra mulher: O Estado tem que meter a colher!!!




A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NÃO É O MUNDO QUE A GENTE QUER! Estas foram palavras de ordem das manifestações feministas em todo o Brasil por muitos anos. Há tempos que a sociedade brasileira anseia por construir uma sociedade mais igualitária e livre do flagelo da violância doméstica.

Pesquisas recentes revelam que cerca de 33% dos entrevistados apontam a violência contra a mulher, dentro e fora de casa, como o problema que mais preocupa a brasileira atualmente.

A Lei Maria da Penha entrou em vigor 22 de setembro de 2006, para tentar minimizar a situação, e prever a prisão em flagrante ou preventiva dos agressores além de não deixá-los cumprir penas alternativas, mas sim uma detenção máxima de um a três anos. A lei prever também que o agressor fique longe da mulher e dos filhos.

Em 2001, quando a Fundação Perseu Abramo realizou a primeira investigação com abrangência nacional sobre a vida das mulheres brasileiras, os números já indicavam uma situação alarmante: a cada 15 segundos uma mulher era espancada no Brasil.

Infelizmente os números ainda são muito altos e o problema atinge todas as camadas sociais, contudo, é mais evidente onde a escolaridade é mais baixa e em determinadas regiões do Brasil, como por exemplo norte e nordeste.

Um dos problemas apontados é que as vítimas demoram demais para denunciar seus agressores, seja por medo de serem assassinadas, por que ainda gostam de seus companheiros, por causa de seus filhos ou ainda por não encontrarem o apoio necessário para dar um basta nessa situação humilhante.

Tapas, socos, pontapés e tiros dentro de casa não são novidades nos lares brasileiros. Vistas como "algo natural" ou como um "direito" do homem sobre "sua" mulher, essa situação denunciada pelo movimento feminista, há décadas, começa a ser enfrentada por força de legislação e ações de fortalecimento das mulheres.

Vamos dar um basta a esta atrocidade!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Qual será o destino da Saúde no DF????????

Desde o dia 27/06, cerca de mil servidores da saúde do DF encontram-se em greve.
O movimento grevista iniciou-se após os servidores terem recusado a proposta apresentada pelo GDF.
Eles reivindicam: aumentam de 34% do auxílio-alimentação (R$199,00 para R$304,00), o repasse imediato do percentual do reajuste do Fundo Constitucional do DF, a implantação do plano de carreira, cargos e salários da categoria e a oferta de plano de saúde. Os servidores pedem também a incorporação aos salários da Gratificação por Apoio Técnico Administrativo (GATA) e a redução da carga horária para 20 horas semanais.
No último dia (30) o Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou que os servidores da saúde retornassem aos seus locais de trabalho, contudo, os mesmos decidiram continuar com o movimento grevista, tendo em vista que o SindSaúde alega não ter sido notificado. A multa por descumprimento é de R$30 mil por dia.
Segundo Agamenon Torres, Presidente do Sindicato da categoria: “não há decisão da justiça que resolva o problema dos servidores da saúde. Multar, cortar ponto, só agrava”.
Será??????????
De um lado temos uma categoria que presta um importante serviço à população e de outro um governo que não só assumiu o papel de governar a cidade, mas que tem em suas mãos a responsabilidade e o anseio de todos aqueles que votaram e depositaram suas expectativas por uma cidade melhor.
Enquanto isso o governo parece fazer vista grossa para o movimento grevista dos servidores da saúde do DF e se nega a negociar enquanto os mesmos estiverem em greve.
Contudo, como parar uma greve sem a apresentação de uma proposta viável?
Ontem (04/07) foi formada uma Comissão de Negociação, entretanto, o processo é moroso.
Quem paga com isso é a população que se encontra sem atendimento médico, servidores ociosos e frustrados com a posição do governo e por fim, o governo que fica com uma enorme mácula por ignorar os anseios da população e dos servidores públicos.
Não resta dúvida, a GREVE ainda é um instrumento legítimo de luta dos trabalhadores!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Insistência Inútil

... Aprendi a deixar partir mesmo querendo que o outro ficasse ao meu lado. Isso é amor!






Se tem alguma coisa que me tira do sério, é a insistência inútil. Trata-se daquela ação persistente de tentar conseguir determinadas coisas mesmo sabendo que não existe a possibilidade de consegui-las. Concordo que muitas vezes é necessário insistir mesmo diante de alguma resistência ou até mesmo de um não bem explicito. Contudo, não é dessa insistência justificável a que me refiro. Trata-se daquela insuportável marcação, como se fosse perseguição, que algumas pessoas fazem para tentar obter algo que não podemos ou queremos disponibilizar.
Agora mesmo, enquanto trato de escrever essas primeiras linhas, já fui interrompido duas vezes pela insistência de uma pessoa que deseja algo que não posso oferecer. Não se trata de falta de solidariedade ou de ser egoísta, nem tampouco de não ter explicado claramente as razões da impossibilidade, no entanto a pessoa continua a insistir. Fico me perguntando o que leva alguém inteligente e bem esclarecido a repetir insistentemente a mesma ação.
Posso imaginar que em envolvimentos emocionais isso até possa ocorrer à vista do universo de sentimentos que podem estar interferindo, mas assim mesmo existe um ponto que precisa ser respeitado. É difícil de entender que alguém possa continuar insistindo quando a situação é clara, perfeitamente compreensível e já foi devidamente explicada.
Muitas vezes essa insistência inútil é tão intensa que ultrapassa o tolerável e alcança a falta de educação, não só de quem a provoca, mas também de quem sofre a ação. É uma amolação que só faz crescer a antipatia e a repulsa com a pessoa que tanto insiste. Essa teima em perseguir um objetivo é algo saudável e que merece ser elogiado, porém precisa encontrar alguma ressonância no interlocutor ou possibilidade de realização pelas próprias forças. Ir além das próprias possibilidades através de pensamentos elevados e sonhos de realização é saudável, no entanto não podemos interferir na livre escolha do outro.
A obstinação em alcançar os objetivos é algo totalmente diferente da insistência infernal de querer conseguir algo através da ação de outro. Ser tenaz e perseverante é fundamental e importante para o crescimento pessoal e a prosperidade, mas deve ser feito de forma a não prejudicar e nem constranger ninguém. Essa insistência desproporcional, geralmente, esconde a fragilidade e a incapacidade da pessoa em individualizar-se, em acreditar em si e desenvolver a autoestima e o amor próprio.
Empregar esforço e energia insistindo em algo que não tem solução não é racional e sequer inteligente, pois, além do próprio desgaste, desgasta todos os envolvidos, chegando a provocar, indignação. O limite entre a perseverança e a insistência incomoda requer bom senso e a capacidade de se colocar no lugar do outro. Insistir, muitas vezes, é sinal de egoísmo, de falta de respeito e princípios morais.
Lidar com pessoas insistentes pode ser um excelente aprendizado para a tolerância, mas também um ótimo exercício para exercitar o não. Saber dizer não no momento certo e principalmente mantê-lo pode ser algo muito difícil, ainda mais quando não se quer magoar o outro. É frequente nas relações amorosas, devido à insistência, ouvirmos relatos com desfechos trágicos. Esse tipo de obsessão doentia de um pelo outro pode ir além da relação de desejo ou amor e relacionar-se com a falta de limite quanto ao espaço, o desejo e o livre arbítrio da outra pessoa.
Nas relações pessoais é fundamental respeitar os limites de cada um, insistir em querer alcançar algo através do outro é ultrapassar os limites do ego, da moral e da educação. O desejo pessoal tem todo o direito de se realizar, desde que não afete o desejo do outro. Qualquer tentativa para fazer prevalecer à própria vontade enfraquece o relacionamento e fortalece o egoísmo. A insistência é uma forma de pressionar a liberdade do outro, tolher-lhe a espontaneidade e o livre arbitro, submetendo-o a nossa vontade.
Insistência, obstinação e perseverança fazem parte das virtudes dos grandes conquistadores e são fundamentais para progredirmos na vida, portanto devemos procurar desenvolver cada vez mais essas características em nossa personalidade. O objetivo deste texto é alertar para a insistência inútil, aquela incômoda situação que com freqüência somos submetidos, sempre com o objetivo de nos exigir algo que, por algum fato estamos impossibilitados de atender, porém jamais para restringir a busca de sonhos e ideais mais elevados. Boa semana.

Pauletto J A
Publicado no Recanto das Letras Código do texto: T2157190

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A SAÚDE no DF está doente!


Já virou clichê as matérias que falam do estado crítico no qual se encontra a Saúde no Distrito Federal.

A Saúde no DF está igual a um doente terminal. Os hospitais não tem condições de receber os doentes com o mínimo de dignidade, falta de equipamentos, leitos, medicamentos, médicos etc. Crianças nascem nas calçadas dos hospitais, idosos agonizam nas filas, pessoas morrem por falta de atendimento. A população clama por socorro e justiça social!

Hoje encerram-se as incrições para o concurso público da Secretaria de Saúde -CADASTRO DE RESERVA (para os cargos de nível médio e superior. O que me chama atenção é o fato da Saúde pública está esse caos e o concurso ser destinado à cadastro de reserva!

Para aqueles que tem condições de pagar verdadeiras fortunas com consultas e médicos particulares ou com excelentes convênios médicos tudo bem! Mas e a grande maioria da população irá continuar perecendo nas filas dos hospitais públicos???

... Até quando esperar, a plebe ajoelhar esperando ajuda do divino Deus?

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Amor com Letra MAIÚSCULA!




Quando vejo muito indiferença entre duas pessoas que se relacionam, desconfio que alí haja falta de amor.
Sim, porque o contrário de amor não é o ódio como muitos acreditam ser, mas a indiferença sim é o seu oposto.
Por que se desgastar com o que não nos interessa mais??? Por que lutar por alguém que não vale a pena para mim??? Por que isso, por que aquilo??? Inúmeras seriam as indagações e resposta acerca do assunto aqui exposto.
Lutamos, sofremos, choramos por aquilo que nos complementa, pelo ser amado, pelo objeto almejado etc.
Contudo, é preciso ressaltar que amar não é aceitar tudo! Aliás onde tudo é aceito eu desconfio que alí não há amor. Principalmente o próprio!
Sem essa de imitar, o negócio é ser núcleo de cometa e não cauda. Puxar a fila e não segui-la.
Celebremos o amor em todas as suas formas, gostos, gestos, texturas e sensações. Celebremos!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Revitalização das passagens subterrâneas do Plano Piloto.



Ontem estava vendo o noticiário local, no qual falava do Projeto de Revitalização das passagens subterrâneas do Eixão - Plano Piloto.
Andar pelas passagens subterrâneas do Eixão, no Plano Piloto, pode deixar de ser uma aventura desagradável para os pedestres. Sujeira, escuridão, insegurança, mau cheiro, buracos serão coisas do passado, se o projeto de revitalização das passagens se concretizar, é claro!
Segundo a reportagem o referido projeto ficará a cargo de um arquiteto da UNB. Um absurdo na minha opnião, uma vez que o mais sensato seria encaminhá-lo à NOVACAP, já que trata-se uma empresa que conhece tão bem a realidade da Capital do País.
É sabido por todos que este assunto vem se arrastando há muitos, entra governo, sai governo e a situação é a mesma!
A população é quem mais perece, pois pagam preços altos com suas próprias vidas fazendo a travessia no eixão que até bem pouco tempo era chamado de "EIXÃO DA MORTE" ou se arriscam nesses buracos onde enfrentam o mau cheiro, falta de iluminação, pichações, sujeira, além da insegurança. A situação se repete nas 18 passagens do Plano Piloto, sendo que, na Asa Sul, além desses problemas, inexiste acessibilidade para os cadeirantes. Onde está a tal INCLUSÃO?????
Sinceramente... Isso é coisa prá Inglês vê!